Hoje,
dia 10/08/2014, dia dos pais.
Ainda
tenho o meu pai!
Mais
um ano pudemos nos reunir e comemorar.
Um
privilégio de poucos ter o seu pai com 85 anos.
E
fico imaginando no que ele pode estar pensando. Como está o seu coração. Como avalia
a sua passagem pela vida.
O
que foi bom ou não. O que gostaria de fazer novamente e o que deixaria de
fazer. Ou o que ainda deseja alcançar.
Uma
vida de boas e más escolhas, que trouxe bons e maus momentos.
Uma
vida de lutas e vitórias.
Eu
fico pensando em como eu poderia ter sido uma filha melhor. E como eu ainda poderia fazer os seus dias melhores.
Que
eu poderia ter pensado mais nele, e não ter permitido que seus dias fossem tão
solitários.
Eu
poderia ter organizado melhor meus compromissos seculares que me levaram para tão distante, ainda que vivendo
tão perto.
Estar
com um pai comemorando datas não pode satisfazer o nosso coração. Porque isso não
preenche a necessidade deles.
Cuidar
deles fisicamente e em tudo que precisam não supre suas expectativas de um pai.
Somente
a presença, o carinho, a palavra de cuidado provam que ele foi importante na
nossa vida.
Só
assim eles vão poder ter seus dias felizes sabendo que valeu a pena lutar.
Permanecer
unidos é a prova de que as lutas não foram maiores que o amor.
Se
não houver o cuidado, a atenção, as comemorações se tornam como aniversários de
crianças de um ano; todos festejam, mas
a criança não está entendendo nada e muito menos participando.
Muito
tempo passou que eu não vou poder recuperar, mas ele ainda está aqui!
Deus
me dá sabedoria para fazer cada dia da vida dele mais feliz.
Ajuda
cada um que ainda tem seus pais a se perdoar pelo que não foi feito, e tomar
uma atitude de amor verdadeiro. Amor que honra.
E
para aqueles que não podem mais mudar a história por não tê-los mais, abraça-os
como Pai misericordioso que É, e capacita-os a ajudar outros a honrarem seus
pais.
Elza
Garcia
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